segunda-feira, 14 de março de 2011

feliz de mim que vagueio sem lar.

sou vadio
imenso, solto no peito
coração a pulsar no mundo
vagabundo de bar em bar
sempre falando no amor
entregue a tudo
perdido na solidão
achado na multidão
azul de dia
vermelho na noite

ah noite, não acabe
à noite se abre
e tudo deixa entrar

arrependimento?
não é o coração
e amanheço úmido de amor

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