Para que a educação passe a ser justa, e não a escola -pois uma única escola não pode ser justa com todos os outros que não podem frequentá-la- a desigualdade deve ser barrada no portão (se o tiver a escola). Mas ao mesmo tempo a desigualdade não deve ser ignorada quanto à diversidade cultural que simultaneamente produz, uma vez que é fundamental nas relações sociais escolares.
A escola e a educação justa são impensáveis em uma sociedade que não consegue planejar e realizar um governo; uma gestão que passa por cima dos Direitos Humanos em sua plenitude. A escola justa não poderá existir enquanto a desigualdade social for reproduzida não apenas nela mesma, como em todas as outras instituições públicas e privadas. E se não começar pela educação, por onde começaria, aí vemo-nos num ciclo de reprodução da sociedade, ao qual a escola justa não pertence.
É difícil achar o começo do caminho para uma escola justa.
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