quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

se amor tivesse conceito, seria esse (em verde, não vermelho):

A gravação não é lá essas coisas, talvez enquanto eu escreva aqui qualquer coisa pra ficar em terceiro plano, ache também (essa possibilidade pós moderna de estar em mil lugares ao mesmo tempo) uma gravação melhorzinha. Achei!
http://www.youtube.com/watch?v=ThgpA6ZVU2g&feature=related

Fiquei muito feliz depois de algumas aulas de Filosofia da Educação II, principalmente em relação ao amor ao qual me achava fadada a sentir pelo resto dos meus dias. O tão famoso e citado e explicativo "amor platônico". Eu, que sempre achei, talvez por ignorância mesmo, ou apenas uma conformidade quase confortável, que amor platônico era simplesmente o não correspondido, o que não contava com contato dos amantes... enfim, hoje penso diferente, graças a Deus, Platão, Sócrates, Diotima, meu próprio professor Zé Sergio, e um ou outro fatos da vida.
Eu posso ser correspondida e continuar a sentir todo aquele amor. Desejarei mesmo depois de ter o algo desejado. Um caminho por encontrar um corpo belo para juntar-se e criar um novo corpo, mais um pedaço da minha imortalidade; depois ver a beleza não apenas nesse corpo, mas em todos e amar a totalidade de corpos belos que houverem para me apaixonar. Caminho que traduzo aqui resumido e mal explicado, um atalho interpretado.
E "querer-te amar o amor", faz mais sentido, sem dissimular, negar, o desejo é mais. Por isso vejo o ciúme como parte fundamental do amor, como tantos vêem. O ciúme é o perigo, o medo, de não alcançar o que se deseja, seja o amor do amante amado, seja apenas... não sei.
Só sei que agora convivo melhor com o amor platônico, mesmo que sempre tenha gostado de tê-lo meu, redundância, há saída além da solidão de amar só.

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